fonte : IA
Flavio Sartori
Cientistas alertam que as mudanças climáticas já impactam a saúde infantil, inclusive antes do nascimento. Segundo o Fórum Econômico Mundial, até 2050, elas podem causar 14,5 milhões de mortes, sendo crianças e idosos os mais vulneráveis. Um relatório do Unicef destaca sete principais consequências para os pequenos.
1. Riscos na gestação
Estudos indicam que o calor excessivo pode aumentar partos prematuros e causar complicações como diabetes gestacional e anomalias congênitas.
2. Doenças
A degradação ambiental favorece a proliferação de viroses como dengue e chikungunya, além de doenças gastrointestinais.
3. Desnutrição
Eventos extremos afetam safras e elevam preços dos alimentos, prejudicando a nutrição infantil, essencial nos primeiros anos de vida.
4. Regulação térmica
Crianças pequenas têm dificuldade em regular a temperatura corporal, tornando-se mais suscetíveis à desidratação e falência de órgãos.
5. Poluição
A respiração acelerada dos bebês os torna mais vulneráveis à poluição do ar, aumentando casos de asma e alergias.
6. Educação
Desastres naturais interrompem a rotina escolar de milhões de crianças, como visto no Rio Grande do Sul, onde o calor extremo adiou o retorno às aulas.
7. Saúde mental
O calor excessivo tem sido associado a transtornos como depressão e estresse pós-traumático em crianças e adolescentes.
Apesar desses impactos, o Unicef aponta que apenas 2,4% do financiamento climático global inclui ações voltadas para crianças. A organização reforça a necessidade de políticas públicas que coloquem os pequenos no centro da resposta às mudanças climáticas.
Comentários
Postar um comentário