Programa CEJAM Mulher amplia acesso à saúde reprodutiva em São Paulo

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Flavio Sartori

A saúde sexual e reprodutiva é um direito humano essencial, mas muitas mulheres ainda enfrentam dificuldades para acessá-la. Segundo a ONU, em 2024, 25% das mulheres não podem recusar relações sexuais, e quase 1 em cada 10 não consegue escolher seu método contraceptivo. Além disso, a falta de atendimento adequado contribui para a alta taxa de mortalidade materna, especialmente em comunidades vulneráveis.

Para mudar essa realidade, o programa CEJAM Mulher, em parceria com a Prefeitura de São Paulo, promove o acesso a métodos contraceptivos reversíveis de longa ação (LARCs), como DIU e implantes hormonais. "As mulheres podem agendar pelo aplicativo E-saúde, sem burocracia, uma avaliação para inserção dos métodos", explica a ginecologista Dra. Charlenne Pereira Reginatti.

Criado em 2011, o programa já atendeu 28 mil mulheres e realizou mais de 15 mil inserções de LARCs. Em 2024, beneficiou 7.556 pessoas, com maior demanda entre mulheres de 20 a 39 anos. Além da contracepção, a iniciativa incentiva exames preventivos, como Papanicolau e mamografia, garantindo um acompanhamento integral da saúde feminina.

O CEJAM (Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim") é uma entidade filantrópica que atua na gestão de serviços de saúde em diversos municípios. Em 2025, lança a campanha "365 novos dias de saúde, inovação e solidariedade", reafirmando seu compromisso com a promoção do bem-estar da população.


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