A ABEIFA (Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores) encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um desempenho expressivo, foram 27.723 veículos emplacados, alta de 32,8% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal motor desse crescimento foi o avanço nas vendas de veículos eletrificados — modelos híbridos plug-in e elétricos a bateria — que já representam 36,4% do total comercializado pelas marcas associadas.
Entre janeiro e março, foram vendidos 10.092 veículos eletrificados, contra 7.401 unidades no primeiro trimestre de 2024, um aumento de 36,4%. Com esse desempenho, a ABEIFA ampliou sua participação no mercado nacional de veículos eletrificados, respondendo por 19,9% das 50.643 unidades emplacadas no Brasil no período.
As importações também apresentaram crescimento relevante. No acumulado dos três primeiros meses do ano, as associadas à entidade importaram 27.411 veículos, volume 33,9% superior ao registrado em igual intervalo do ano anterior. Esse número representa 24,8% de todos os automóveis e comerciais leves importados vendidos no país no período.
BYD lidera entre as associadas
O crescimento do setor foi impulsionado, principalmente, pela chinesa BYD, que respondeu por 78,2% das vendas das associadas da ABEIFA no trimestre. A marca emplacou 21.681 unidades no período, um salto de 45,3% em relação ao primeiro trimestre de 2024.
Outras marcas também contribuíram para o resultado positivo. A Volvo comercializou 2.097 unidades, avanço de 39,2%, ficando com 7,6% de participação nas vendas da entidade. Já a Porsche registrou 1.353 emplacamentos, alta de 6,7% na comparação anual.
Perspectivas otimistas para 2025
Durante coletiva a ABEIFA anunciou suas projeções para o ano. A entidade espera encerrar 2025 com 120 mil veículos emplacados, o que representaria um crescimento de 15% em relação a 2024. Para o mercado automotivo brasileiro como um todo, a expectativa é de 2,62 milhões de unidades vendidas, com expansão de 5%.
A previsão positiva reflete a confiança na continuidade da tendência de crescimento dos veículos eletrificados no Brasil, impulsionada pela ampliação da oferta de modelos importados e maior capilaridade das marcas nas redes de concessionárias.
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